Filme: O Pequeno Nicolau

O Pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas, 2009) é um filme que se baseia nas HQs criadas na década de 1950 por Jean-Jacques Sempé e René Goscinny. Esse não é um filme para crianças, mas para quem um dia já foi uma. O que mais me impressionou no filme é que nenhuma das crianças já havia atuado. Por isso, tudo ocorreu naturalmente, com facetas realmente infantis e tornando o filme ainda mais curioso. Recomendo!

Filme: Maria Antonieta

Maria Antonieta (Marie Antoinette, 2006) é um dos filmes mais inspiradores que já vi. Foi dirigido por Sofia Coppola, que me fez desejar morar em um de seus filmes. Além dos belíssimos figurinos, a trilha sonora é impecável. What Ever Happened, dos Strokes, é um show à parte.

Filme: Alice no País das Maravilhas

Bom, antes de começar, gostaria de dizer que só não postei a crítica antes com um medo: de desestimular alguém a ver o filme. Penso agora que todo o afã passou e muita gente já viu, eu possa dar minha humilde opinião sobre o filme em questão. Vamos lá.

Admiro o trabalho de Tim Burton. E posso dizer que sou fã desde criança. Quem nunca chorou vendo Edward Mãos de Tesoura? E quem nunca se encantou com O Estranho Mundo de Jack? Isso para não continuar uma lista mais extensa de filmes que entraram para a história não só do cinema, mas para a minha também. Tim Burton sempre foi para mim um exemplo de criação, de inspiração e de um estilo particular, me fazendo associar sua imagem a um mestre do sombrio e do sarcasmo.

Nos últimos filmes ele tem se aproveitado da fórmula infalível: a atuação impecável de Johnny Depp + o humor divertido de Helena Bonham Carter + a trilha sonora fantasiosa composta por Danny Elfman. A fórmula tem tido resultado satisfatórios e creio que ela permanecerá durante um tempo. Apesar dos talentos incríveis, eu me pergunto se não estaria na hora de Tim Burton renovar suas ideias. Os roteiros mais recentes são inspirados em histórias que já existem e isso me deixa com saudade de vê-lo fazer um filme do zero, com um roteiro original.

É quase impossível não relacionar a Alice de Tim Burton com a Alice de Lewis Carrol. O mundo subterrâneo (Underworld) criado pelo diretor não conseguiu acompanhar o surrealismo fantástico do escritor. Acho que, por causa disso, alguns clichês se desenrolaram na história, principalmente na divisão nítida do “bem” e do “mal”, algo que nos antigos filmes de Tim Burton se mesclava.

O roteiro confortável, porém, é inversamente proporcional à magia do cenário. Muitos lugares incomuns, composições inesperadas e ar sombrio característico. Sem contar com o figurino, que não decepcionou nem um pouco. Todas as tranformações de Alice trazem consigo uma vestimenta diferente, além das roupas das rainhas e dos personagens do filme, que também chamam bastante atenção.

A pena é que tudo isso pareceu só mais um trabalho. Um dever que Burton teve de cumprir. Ainda não me conformo com o péssimo final da história, que não se assemelha em nada à loucura da história original. Tudo parte de uma zona de conforto. Tanta publicidade, tanto alarde, esperamos esse filme há muito tempo. E o resultado saiu como eu temia: o filme é normal. Ele é ótimo para crianças, que com certeza se divertiram muito. Mas, pelo menos para mim, ele foi uma grande decepção.

Pronto, agora podem jogar pedras. x_x

Especial Dia do Beijo: Filmes

  1. A Branca de Neve
  2. Tudo Acontece em Elizabethtown
  3. A Um Passo da Eternidade
  4. Um Beijo Roubado
  5. A Dama e o Vagabundo
  6. Top Gun
  7. Bonequinha de Luxo
  8. Moulin Rouge
  9. Homem-Aranha
  10. Diário de Uma Paixão

Meu favorito é, de longe, o beijo do Homem-Aranha! De cabeça para baixo, desafiando a lei da gravidade! xD

Sessão Hitchcock – Parte 3

Desses últimos filmes que tenho visto do Hitchcock, esses dois últimos me chamara mais atenção e por motivos bem diferentes.

Janela Indiscreta (Rear Window, 1954)

Em Greenwich Village, Nova Iorque, o fotógrafo profissional L.B. Jeffries está confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna enquanto trabalhava. Como não tem muitas opções de lazer, vasculha a vida dos seus vizinhos com uma lente tele-objetiva, quando vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar que um homem matou sua mulher e escondeu o corpo. Com a ajuda de sua noiva Lisa, Jeff vai tentar provar que está certo.

Um filme realmente impressionante. A atuação dos profissionais me deixou de boca aberta mesmo. Adorei o trabalho de Grace Kelly nesse filme e ela virou a minha nova “ídola”, atuando com tanta graça e beleza! James Stewart participou de muitos filmes de Hitchcock e nesse também estava ótimo. Adorei o modo como o diretor pôs a história inteira num quarto de apartamento e não deixou o filme chato. Realmente impressionante! O filme Paranóia, com Shia LaBeouf, é a cópia descarada de Janela Indiscreta!

Os Pássaros (The Birds, 1963)

Uma jovem da cidade de São Francisco vai até Bodega Bay, uma pequena cidade isolada daCalifórnia, atrás de um potencial namorado. Lá, de repente, começam a acontecer fatos estranhos: pássaros de todas as espécies começam a atacar a população, em número cada vez maior e com mais violência, deixando todos aterrorizados.

Tá aí um filme que dá medo. Eu não sou muito fã de filmes onde os animais se revoltam com as pessoas e começam a matá-las, mas acho que esse filme merece uma ressalva. O filme era colorido, mas se tivesse visto em preto-e-branco, acho que ficaria com mais medo ainda. Em quase nenhuma parte ouvimos uma trilha sonora, só cenas isoladas. A expectativa é terrível! Você nunca sabe quando os pássaros vão atacar de novo! Também legal de ver é a parte Bônus, onde nos informamos bastante sobre o filme. Como não tinha avanço tecnológico suficiente naquela época, fazer as cenas dos pássaros voando foi um martírio para o Hitchcock! Ele realmente soube se virar para fazer!