Midnight in Paris

Meia-Noite em Paris (Midnight in Paris, 2011). Fui ao cinema sozinha semana passada. Sei que quando vamos sem companhia, podemos até prestar mais atenção aos detalhes, mergulhar de cabeça no filme. Quando fui escolher ao que ia assistir, sabia que iria gostar. Principalmente por ser em Paris, por ser do Woody Allen e por ter Owen Wilson no elenco. Paris sempre me encantou, curto os filmes do Woody Allen e adoro o humor discreto do Owen Wilson. Fui tão depressa para a sala que só consegui comprar um M&M’s de amendoim.

Comecei o filme sem expectativas e o danado me surpreendeu. Positivamente. Além do Owen Wilson, muitos atores e atrizes de peso no elenco. E o melhor é que todos eles conseguiram fazer o filme fluir no mesmo ritmo. Não vou dar tantos detalhes do filme, porque não tem nada melhor do que ser surpreendido no cinema. A única coisa que vou dizer é que quero vê-lo de novo. Dessa vez, com pipoca.

Filme: Alice no País das Maravilhas

Bom, antes de começar, gostaria de dizer que só não postei a crítica antes com um medo: de desestimular alguém a ver o filme. Penso agora que todo o afã passou e muita gente já viu, eu possa dar minha humilde opinião sobre o filme em questão. Vamos lá.

Admiro o trabalho de Tim Burton. E posso dizer que sou fã desde criança. Quem nunca chorou vendo Edward Mãos de Tesoura? E quem nunca se encantou com O Estranho Mundo de Jack? Isso para não continuar uma lista mais extensa de filmes que entraram para a história não só do cinema, mas para a minha também. Tim Burton sempre foi para mim um exemplo de criação, de inspiração e de um estilo particular, me fazendo associar sua imagem a um mestre do sombrio e do sarcasmo.

Nos últimos filmes ele tem se aproveitado da fórmula infalível: a atuação impecável de Johnny Depp + o humor divertido de Helena Bonham Carter + a trilha sonora fantasiosa composta por Danny Elfman. A fórmula tem tido resultado satisfatórios e creio que ela permanecerá durante um tempo. Apesar dos talentos incríveis, eu me pergunto se não estaria na hora de Tim Burton renovar suas ideias. Os roteiros mais recentes são inspirados em histórias que já existem e isso me deixa com saudade de vê-lo fazer um filme do zero, com um roteiro original.

É quase impossível não relacionar a Alice de Tim Burton com a Alice de Lewis Carrol. O mundo subterrâneo (Underworld) criado pelo diretor não conseguiu acompanhar o surrealismo fantástico do escritor. Acho que, por causa disso, alguns clichês se desenrolaram na história, principalmente na divisão nítida do “bem” e do “mal”, algo que nos antigos filmes de Tim Burton se mesclava.

O roteiro confortável, porém, é inversamente proporcional à magia do cenário. Muitos lugares incomuns, composições inesperadas e ar sombrio característico. Sem contar com o figurino, que não decepcionou nem um pouco. Todas as tranformações de Alice trazem consigo uma vestimenta diferente, além das roupas das rainhas e dos personagens do filme, que também chamam bastante atenção.

A pena é que tudo isso pareceu só mais um trabalho. Um dever que Burton teve de cumprir. Ainda não me conformo com o péssimo final da história, que não se assemelha em nada à loucura da história original. Tudo parte de uma zona de conforto. Tanta publicidade, tanto alarde, esperamos esse filme há muito tempo. E o resultado saiu como eu temia: o filme é normal. Ele é ótimo para crianças, que com certeza se divertiram muito. Mas, pelo menos para mim, ele foi uma grande decepção.

Pronto, agora podem jogar pedras. x_x

Look da vez: batom vermelho

– Blusa listrada São Longuinho
– Short de cintura alta Luigi Bertolli
– Sapato de salto alto bege City Shoes
– Batom vermelho extra volume Starlet, da Avon

Não uso sempre um batom vermelho, mas adoro. Quis criar um clima meio retrô com a roupa, com as listras e o sapato de boneca. Fui sair com o Bê nesse dia para ver Alice no País das Maravilhas. Vou fazer comentários sobre o filme assim que terminar a onda de posts sobre o Minas Trend Preview. Detalhe do colar:

O prateadinho eu comprei na loja Colar do shopping Cidade. Já o colar de pérolas era da minha avó. Adoro!

Look da vez: grafite

– Blusa branca C&A
– Saia Espaço Fashion para C&A
– Sapatilha branca e transparente Arezzo
– Colar de strass Colar (loja do shopping Cidade)
– Colar de pérolas cor de grafite dado pela avó
– Cinto de tachinhas dado pela avó

Quanto tempo que eu não posto um look da vez, né? O último foi o da saia de cintura alta roxa! E foi há mais de um mês atrás! =P Prometo que tentarei atualizar com mais frequência! Bom, essa roupa usei hoje, quando fui ao Pátio Savassi ver As Melhores Coisas do Mundo.

Sobre o filme, gostei mesmo. O roteiro foi feito com a ajuda de jovens, por isso ficou tão real. Em muitas partes do filme, lembrei dos meus 15 anos, e juro que fiquei com saudade. Qual é, já se passaram 5 anos e eu mudei muito! E achei incrível como eles fizeram uma simples história do dia-a-dia servir para um filme. Achei super Gossip Girl style o lance das mensagens de celular… :P

Falando das unhas, como vocês podem ver, me aventurei na nail art. Achei um pouco perua demais, mas até que ficou fofo. Coloquei também unhas postiças, só pra testar. Como a minha unha não cresce de jeito nenhum, comprei aqueles pacotinhos de farmácia e eu mesma lixei e colei. Um trabalhão, viu? Mas achei um resultado bem natural, não acham? Só sei que farei novamente só depois de muito tempo, porque é um saco ter cuidado pra unha não cair… Vamos ver até quando elas ficarão intactas. A do dedão direito já caiu umas duas vezes… ¬¬

Filme: O Lobisomem

O Lobisomem que saiu agora nos cinemas é um remake da versão d’O Lobisomem de 1941, com Lon Chaney Jr como o ator principal. Confesso que estou cansada de lobisomens bonitinhos que, quando se transformam, salvam donzelas em perigo. E pra quem também cansou, esse é um ótimo filme, que resgata o lado mau das bestas.

Cheguei ao cinema quase em cima da hora da sessão de 16h40 e, por sorte, a sala não estava tão lotada e pude sentar em um bom lugar para ver o filme. Antes mesmo de começar, já pensei que dar o papel principal a Benicio Del Toro foi a ideia perfeita. Conforme o filme passa, o meu pensamento se fixa. Ele é realmente muito bom e está sombrio como poucos atores estariam. Foi um prazer ver a atuação de Benicio e, obviamente, de Anthony Hopkins também. Melhor dupla, impossível!

O remake foi muito bem feito e dá para perceber nitidamente em algumas cenas que elas foram mesmo adaptadas de algum clássico. Eis os trailers dos filmes O Lobisomem, de 1941, e O Lobisomem, de 2010, respectivamente:

Emily Blunt parece muito linda nas cenas, mas a personagem dela só está lá para mostrar que ainda existe um homem por trás do monstro. E, falando do monstro, a transformação dele é imperdível! Eu sou super medrosa, mas quando não tenho alguém do meu lado para me “proteger”, eu faço a corajosa. Geralmente, fecho os olhos nas cenas mais tensas, mas dessa vez não! Me obriguei a olhar cada parte, cada detalhe que não podia passar despercebido e por isso me apaixonei tanto por Benicio Del Toro. O filme é 18 anos por causa das carnificinas explícitas, mas até me diverti. Há tempos não via cenas saguinárias com tanta alegria… =P

Bom, o que deu pra perceber é que o diretor Joe Johnston quis mostrar o que é mesmo um lobisomem, deixando qualquer Jacob Black com o rabo entre as pernas de medo.